Recém-criado, emblema minhoto reintroduziu a vertente masculina, mas também acolhe meninas.
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O Vólei Clube de Braga (VCB) tem apenas dois anos, cumpridos recentemente, mas já precisa de quatro pavilhões para acomodar todos os atletas, que vão dos seis aos 70 anos, explica, ao JN, Marco Libertini, presidente e também treinador do clube. O brasileiro, radicado em Braga há oito anos, fundou o VCB em março de 2023 com Borja Serafim, antigo jogador e atual treinador dos sub-21. Sob o mote “voleibol para todos”, o Vólei Clube de Braga é o único clube com a vertente masculina na cidade minhota, preenchendo um vazio deixado pelo fim da Grundig, que militou vários anos na I divisão, na década de 80 do século passado, e, mais recentemente pelo da equipa da Universidade do Minho (na qual Borja Serafim ainda jogou), pouco antes do fim da primeira década deste século. “Eu e o Borja fomos abordados por uns alunos de uma escola para lhes dar umas aulas [de voleibol]. Disse-lhes para juntarem 15 amigos e até pensei que nem iam aparecer, mas apareceram. Um deles, o Afonso, foi para o Benfica recentemente. A coisa foi evoluindo e daí à criação do clube foi um passo até porque fazia impressão uma cidade como Braga não ter voleibol masculino. Isso deu força para avançarmos”, conta Libertini, de 52 anos. Atualmente, o VCB tem cerca de 200 atletas de sete equipas de formação e três de veteranos, praticamente repartidos igualmente entre masculinos e femininos.