Medida que premeia mais fortes nas metas volantes e no fim das etapas não acontecia desde 2017 e visa reforçar a competitividade da corrida.
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A organização da Volta a Portugal decidiu, para a edição deste ano, voltar a introduzir as bonificações de tempo para os ciclistas que tenham as melhores prestações nas metas volantes e nos finais de etapa, numa medida que tem o objetivo de “tornar a corrida mais competitiva”.
“Acreditamos que isto vai abrir um pouco a competição, tornando-a mais exigente na defesa da liderança para a equipa que se venha a superiorizar”, disse ao JN Joaquim Gomes, diretor da Volta a Portugal. O responsável detalhou que nas três metas volantes de cada etapa em linha haverá bonificações de 3, 2 e 1 segundos, atribuídas, respetivamente, aos três primeiros corredores a passarem esse ponto intermédio, Já nos finais de etapa, os três melhores ciclistas serão premiados com 10, 6 e 4 segundos, respetivamente.
“São alterações que promovemos ao sabor do contexto competitivo da corrida nos últimos anos. Tivemos até há pouco tempo um domínio da W52-F. C. Porto e agora pela Glassdrive-Q8-Anicolor. Acreditamos que promovendo as bonificações a prova ficará mais competitiva”,completou Joaquim Gomes.
As bonificações nas metas volantes e nos finais de etapa, usadas em muitas das grande provas mundiais, já não aconteciam na Volta a Portugal desde a edição de 2017, que foi vencida por Raúl Alarcón, da W52-F. C. Porto, entretanto desclassificado por alegado uso do doping, sendo o título atribuído ao companheiro de equipa Amaro Antunes.
A edição deste ano da Volta a Portugal estará na estrada entre 9 e 20 de agosto.