A segunda edição da Volta a Portugal feminina regressa de quinta-feira a domingo com um prólogo seguido de três etapas, ligando Loures a Anadia ao longo de 273,4 quilómetros para encontrar a sucessora da ausente Raquel Queirós.
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Após a edição inaugural, esta é uma Volta mais diversa geograficamente, deixando a zona da Grande Lisboa para se esticar até Anadia, um dos centros agregadores do ciclismo nacional.
No primeiro dia, um prólogo curto de 2.900 metros vai encontrar a primeira camisola amarela da corrida, seguindo-se uma etapa em linha entre Vila Franca de Xira e Torres Vedras, no dia 17, com 87,6 quilómetros.
No sábado, dia 18, o pelotão sai de Monte Redondo, em Leiria, a caminho de Ourém, onde chega depois de 78,1 quilómetros, e encerra a sua missão no domingo com a etapa rainha, entre Aveiro e Anadia, em 104,7 quilómetros.
Esta tirada serve também para mostrar o circuito em que decorrerão os Europeus de sub-23 e juniores, em julho, sendo decisiva para encontrar a sucessora de Raquel Queirós, a ciclista olímpica que venceu a edição pioneira, em 2021.
Apesar de ter os mesmos quatro dias de prova que teve em 2021, este ano uma das etapas foi convertida no prólogo inaugural, o que leva também a uma redução do 'bolo' total de prémios monetários. Se a edição pioneira da Volta tinha um total de 6.900 euros para distribuir, segundo o guia técnico, no segundo ano o total fixa-se nos 4.446 euros.
O pelotão terá cerca de uma centena de corredoras, com 17 equipas presentes na partida, 10 nacionais, quatro espanholas, entre elas a seleção da Catalunha, duas britânicas e uma francesa.
"O ciclismo feminino está com uma renovação extraordinária e as nossas equipas sonham com esta corrida. Acho que temos aqui uma corrida muito interessante, com início em Loures e a terminar já mais a norte, em Anadia", referiu Delmino Pereira.