Cinco etapas, mais de 140 ciclistas e passagem por dez municípios marcam a quinta edição da prova, que arranca a 2 de julho e termina dia 6 na Póvoa de Santa Iria. Porto entra pela pela primeira vez na corrida e será o ponto de partida.
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A quinta edição da Volta a Portugal Feminina vai este ano contar com o maior pelotão da história da prova, com mais de 140 ciclistas distribuídas por 20 equipas, oriundas de oito países (Portugal, Espanha, França, Suíça, Estados Unidos da América, Alemanha e Noruega), entre as quais se destacam três UCI Pro Teams, seis equipas continentais UCI, dez equipas de clube e a seleção nacional.
A corrida vai ligar, durante cinco dias, a cidade do Porto à Póvoa de Santa Iria (município de Vila Franca de Xira), num trajeto com quase 520 quilómetros, numa prova que, pelo segundo ano consecutivo, integra o calendário da UCI Europe Tour.
Pela primeira vez, a corrida terá partida no Porto, cidade onde o evento foi hoje apresentado. A competição, organizada pela Federação Portuguesa de Ciclismo, decorre de 2 a 6 de julho e pretende dar continuidade ao crescimento do evento.
“É a edição mais ambiciosa de sempre. A prova mostra a evolução do ciclismo feminino e o nosso empenho em promover igualdade e dar palco ao talento”, afirmou Cândido Barbosa, presidente da Federação.
Como anfitriã da prova e da sua apresentação, a vereadora do Desporto da Câmara Municipal do Porto, Catarina Araújo, destacou o simbolismo da estreia: “É um orgulho receber esta prova, que valoriza a mulher no desporto. Queremos que esta parceria continue nos próximos anos.”
O percurso começa com uma etapa entre o Parque Oriental do Porto e Esposende (104,8 km), com perfil plano, favorável às equipas de sprint. Segue-se o trajeto entre Vila Nova de Gaia e Águeda (94,4 km), igualmente plano, mas com alguns prémios de montanha.
A terceira etapa, entre Aveiro e Pombal (128,1 km), é a mais longa e considerada a “etapa rainha”, com subida final nos últimos seis quilómetros. No quarto dia, o pelotão sai de Coruche em direção a Loures (103,4 km), numa jornada de média montanha com chegada em ligeira subida.
A última etapa, no dia 6 de julho, parte de Marvila (Lisboa) e termina em Póvoa de Santa Iria (Vila Franca de Xira) (89,1 km), com perfil ondulado e chegada em subida, devendo ser decisiva para a classificação geral.
Depois de quatro edições marcadas pela crescente internacionalização e competitividade, com vitórias de corredoras como Raquel Queirós, Nathalie Eklund, Valeria Valgonen e, mais recentemente, India Grangier, a prova regressa com o objetivo claro de continuar a afirmar o talento feminino no ciclismo, promovendo a igualdade de género, a valorização dos territórios e a sustentabilidade no desporto.