O F. C. Porto venceu o AZ, detentor do troféu, num jogo decidido nos 11 metros. Os dragões até estiveram a perder, mas, nos últimos instantes, António Ribeiro marcou e Diogo Fernandes fez uma grande defesa, levando o jogo para as grandes penalidades. Na decisão, o guardião portista voltou a vestir a capa de herói.
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A formação da casa partiu para o encontro com o intuito de possuir a bola e controlar os ritmos de jogo, mas seriam os dragões, oportunamente, a usufruir de duas belas ocasiões ainda dentro do primeiro quarto de hora. Rodrigo Mora, por volta do minuto oito, conseguiu isolar-se, dispondo de um lance de ouro, contudo não passou das intenções e finalizou ao lado da baliza. Pouco depois, cerca de três minutos, foi a vez de Jorge Meireles, desferindo dois remates prontamente defendidos por Kuijsten.
No entanto, seriam os neerlandeses, atuais campeões em título, numa fase em que estavam melhor no encontro, a inaugurar o marcador. Julian Oerip, num passe preciso e milimétrico, desviou a bola da defensiva portista, isolando Van de Ban, que, de forma subtil, picou a bola por cima de Diogo Fernandes.
Na retoma, Addai entrou forte, irreverente, e ameaçou ampliar o marcador. Já do lado contrário, os dragões demonstraram muitas dificuldades para criar ocasiões capazes de melindrar a linha defensiva do AZ. A melhor de todas talvez tenha estado na cabeça Anha Candé, mas a bola não saiu da forma que o avançado desejava. Até ao final, os azuis e brancos forçaram e o golo tão desejado surgiu nos últimos instantes. Na cobrança de um canto, António Ribeiro cabeceou a bola para o fundo das malhas. Na sequência, os locais, numa boa jogada, ainda ameaçaram, mas Diogo Fernandes, com uma boa mancha, negou o intento, levando a eliminatória para grandes penalidades.
Na decisão, os dragões venceram por 4-3, com Diogo Fernandes a vestir a capa de herói, mais uma vez, defendendo duas cobranças. Resta agora saber se nos quartos de final irão defrontar o Mainz ou o Manchester City.