Médio uruguaio assina bis e desequilibra dérbi minhoto. Equipa de Peixoto ainda reage a golaço de Gabri, mas acaba batida e perde invencibilidade.
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Quarto triunfo em outros tantos jogos do Braga sob o comando de Carlos Carvalhal, desta vez, a vencer na receção ao Moreirense, equipa que chegou ao dérbi minhoto no grupo de líderes da Liga, mas perdeu a invencibilidade e foi ultrapassada na tabela pelos guerreiros.
Apesar do mérito na vitória, o encontro foi mais difícil para o Braga do que o resultado deixa perceber. Carlos Carvalhal fez alguma rotação no plantel, a pensar na visita da próxima quinta-feira ao Rapid Viena na decisão do play-off da Liga Europa, mas a equipa salvaguardou o essencial frente aos cónegos, vencendo e assinando até bons momentos.
Gabri Martínez, um dos quatro espanhóis que jogaram de início pelo Braga, aproveitou bem a titularidade, face à lesão de Bruma. Ao quinto minuto deu o primeiro aviso, num remate à barra e fechou a primeira parte, com um golaço que adiantou os arsenalistas no marcador. Um grande remate, de fora da área, com a bola a ganhar altura e a descer na medida certa, batendo o guarda-redes Kewin Silva.
Antes de Gabri voltar a brilhar, foi a vez do Moreirense responder e ameaçar o Braga. Arrey-Mbi esteve perto de fazer um autogolo e a seguir, Luís Asué, na recarga após um remate do próprio defendido de forma incompleta por Matheus, fez o 1-1. Um golo que o guineense, ex-jogador dos bracarenses, não festejou.
O empate durou três minutos. Servido por Adrián Marín, Zalazar tirou um adversário do caminho e rematou, tendo a bola sido desviada por Marcelo e entrado na baliza.
O Moreirense ainda tentou nova igualdade. Marcelo acertou num ferro e Luís Asué falhou o bis. Quem acabou por bisar foi Zalazar. O uruguaio, bem servido por Gabri, finalizou uma transição rápida, acabando com as dúvidas em relação ao vendedor.