Em grande plano na Serie A, Beto já leva oito golos em 23 partidas pela Udinese, mas não esquece tempos mais simples, quando acumulava o sonho de jogar futebol profissional a um trabalho numa cadeia de restaurantes.
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"Eu jogava no Tires e trabalhava, tinha uma boa vida. Trabalhava no KFC, era bom. (...) Quando volto a casa, vou sempre ao KFC com os meus amigos", recordou, em entrevista à DAZN.
Como acontece a muitos outros jogadores, Beto ouviu os seus amigos e colegas a dizerem-lhe que nunca seria profissional, pela dificuldade em chegar ao topo, mas quando chegou ao Portimonense "eles mudaram de ideias".
Fã incondicional de Samuel Eto'o, em criança assinava o seu nome como "Beto'o", em jeito de homenagem. Contudo, a maior particularidade do avançado é o seu gosto musical, pouco usual em jovens de 24 anos. "Gosto de ouvir a Sinfonia n.º9 de Beethoven antes dos treinos", confessa.
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Formado no Tires, passou para o Olímpico de Montijo antes de passar duas épocas e meia no Portimonense, onde se revelou como um fantástico finalizador, tendo chegado aos 13 golos, em 46 jogos (aos quais acresce 13 tentos pelos sub-23).
Na nova aventura, por terras italianas, Beto ganhou o lugar na Udinense, que segue no 14.º lugar da Serie A, e apenas falta cumprir um dos maiores sonhos. "Quero marcar um golo na Liga dos Campeões, nem que seja só de encostar", finalizou