A Itália sagrou-se, este domingo, campeã europeia depois de vencer a Inglaterra nas grandes penalidades. Italianos sucedem a Portugal e voltam a vencer um Europeu 53 anos depois.
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O Europeu mais diferente de todos e com um "formato injusto" - palavras do presidente da UEFA Ceferin - terminou este domingo, em Wembley, com uma vitória italiana, que se sagrou campeã europeia 53 anos depois e pela segunda vez na história. De um lado, estava a Inglaterra a jogar mais uma vez em casa e que via a oportunidade ideal para conquistar o troféu pela primeira vez - "It's coming home" [Está a chegar a casa], cantavam os adeptos nas bancadas - e, do outro, estava a "squadra azzurra", que tinha perdido as duas última finais da prova que disputou.
A contagem abriu-se cedo, logo aos dois minutos, mas a final acabou por se resolver já tarde, nas grandes penalidades. Primeiro, o jogo ainda mal tinha começado quando Trippier fez um cruzamento pela direita e Shaw, com um remate de primeira, não deu qualquer hipótese a Donnarumma. Foi o golo mais rápido de uma final de um europeu.
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Na segunda parte, ao minuto 67, Bonucci empatou na sequência de um pontapé de canto de Emerson. Pickford ainda defendeu um remate de Verratti mas, na recarga, o defesa central não falhou, tornando-se o jogador mais velho, com 34 anos, dois meses e 10 dias, a marcar em finais do campeonato da Europa.
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O jogo teve mesmo de ir a grandes penalidades e, aí, a eficácia italiana fez a diferença. Donnarumma defendeu duas grandes penalidades, Rashford e Sancho, que entraram no prolongamento, falharam os remates e a festa acabou mesmo por ser da "squadra azzurra", que foi a primeira equipa a vencer dois desempates por grandes penalidades.
It's coming to Rome.
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