
Carlos Carvalhal, treinador do Braga
Miguel Pereira/Global Imagens
O treinador do Braga enalteceu o trabalho dos jogadores na reviravolta frente aos dinamarqueses do Midtjylland, por 3-1, em jogo da segunda jornada do Grupo F da Liga Europa.
"Os meus jogadores foram bravos e guerreiros, dentro do espírito que habituámos os adeptos a jogar, com muita crença, muito espírito de sacrifício e entreajuda, contra uma equipa difícil, que ataca com muitos jogadores, mas soubemos aproveitar alguns desequilíbrios que eles têm e é uma vitória inteiramente justa da nossa parte", analisou o treinador arsenalista.
E prosseguiu: "Na primeira parte, não estávamos mal no jogo, estávamos competitivos, consistentes, e falhámos uma grande penalidade. Na segunda parte, houve uma retificação dos posicionamentos com o Moura e o Mario González. O Mario aceitou o repto que lhe lancei na semana, não sei se jogasse de início iria ter o mesmo rendimento. Foi picado por mim, às vezes as coisas resultam, outras não. É normal ter havido um ligeiro abrandamento, porque há sempre um desânimo quando falhas uma grande penalidade. Houve cinco ou 10 minutos sem aquela acutilância, mas depois, na segunda parte, justificou-se a vitória".
O técnico abordou também as saídas por lesão de Al Musrati e Ricardo Horta. "Acho que não é nada de grave, são recuperáveis para domingo. Houve alguma fadiga acumulada, cinco jogadores fizeram acima dos 11 quilómetros com o Santa Clara, num campo pesado, são níveis altíssimos e, mesmo com este afastamento de dias, isso deixa algumas marcas. Saíram mais por precaução do que por outra razão qualquer", assegurou.
Sobre a abertura total da lotação dos estádios, Carlos Carvalhal disse ser "uma boa notícia". "Queremos mais gente nos estádios, há condições agora para isso acontecer, voltamos quase à normalidade e é uma satisfação muito grande, porque o futebol sem adeptos não faz sentido", completou.
