Diogo Valente garante triunfo.
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Um golo de Diogo Valente às três tabelas, praticamente igual ao que apontou ao Paços de Ferreira, à sétima jornada, e uma defesa fantástica de Beto, a seis minutos do fim, ao penálti apontado por Marcinho (o assistente Tiago Rocha assinalou mão na bola de Roberto Sousa, após canto do Marítimo), garantiram a vitória ao Leixões, que, assim, se despediu em beleza de uma época que entra directamente para a galeria das melhores do clube de Matosinhos, com o sexto lugar a ser apenas suplantado pela quinta posição na longínqua época de 62/63.
Frente ao mesmo Marítimo, na última jornada da época passada, o Leixões perdeu (0-1) e só garantiu a permanência, devido ao empate entre U. Leiria e Paços de Ferreira. Passado um ano, muita coisa mudou e os resultados estão à vista...
Na despedida da época, os leixonenses podiam ter marcado logo na primeira parte, através dos remates de Bruno China, Zé Manuel (acelerou muito o jogo), Braga e Diogo Valente. O Marítimo, só através de bola parada, sobretudo nos livres directos de João Guilherme, criava perigo. Antes do intervalo, Braga, após abertura de Diogo Valente, surgiu na cara de Marcos, tendo o guarda-redes, com o pé esquerdo, efectuado a primeira grande defesa da tarde.
Na segunda parte, manteve-se a tendência do primeiro tempo, com a formação leixonense a procurar chegar ao golo, o que acabaria por acontecer aos 70 minutos, quando um cruzamento largo de Laranjeiro fez a bola bater nas pernas de Diogo Valente e encaminhar-se, depois, para a baliza madeirense. Delírio nas bancadas!
Ao cair do pano, mais emoção no Estádio do Mar, com Beto a defender uma grande penalidade apontada por Marcinho. O guardião voltava, assim, a ser herói entre os leixonenses, numa imagem que retrata o seu desempenho ao longo da época.