SAD leonina não pretende reencontrar Luís Godinho, árbitro do polémico Famalicão-Sporting (2-2) e responde a comunicado emitido pela APAF, que pediu que a linguagem utilizada nas críticas aos juízes seja "banida, de uma vez por todas".
As decisões do árbitro Luís Godinho e do VAR Artur Soares Dias, no Famalicão-Sporting, continuam na ordem do dia, com os leões a abrirem guerra à classe da arbitragem. E nem a Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) escapou. Pelas críticas feitas nas 48 horas que se seguiram ao duelo da nona jornada da Liga, o presidente Frederico Varandas, o treinador Ruben Amorim, o médio João Mário e o responsável pela Comunicação do Sporting, Miguel Braga, serão alvos de participações disciplinares feitas pelo Conselho de Arbitragem (CA) e pela APAF, conforme procedimento habitual. Caberá, depois, ao Conselho de Disciplina avaliar se o conteúdo das palavras que proferiram é passível de castigo.
A entidade presidida por Luciano Gonçalves emitiu um comunicado a repudiar a "linguagem utilizada" nas críticas aos árbitros, esperando que a mesma seja "banida, de uma vez por todas", pelos órgãos disciplinares, mas sem referir os nomes dos destinatários.
Na Sporting TV, Miguel Braga, contestou, com ironia, a posição da APAF: "Está a ser coerente. Quando Sporting fala, a APAF reage, quando os outros falam fica em silêncio. É a dualidade de critérios de que nos queixamos fora e dentro do campo".
Miguel Braga, que tem desafiado o CA , no Twitter, e apontado diversos erros da arbitragem de Luís Godinho em prejuízo do Sporting, atirou sobre esse árbitro: "Se o quero ver a apitar mais jogos do Sporting? Não, não quero". O responsável leonino não referiu se a SAD vai avançar com um pedido formal de veto a Godinho. "Já perdemos quatro pontos e não foi por mérito do adversário", concluiu, sobre os jogos com Famalicão e F. C. Porto, ambos dirigidos pelo juiz da AF Évora.