
O F. C. Porto venceu o Nacional este domingo
Pedro Correia/Global Imagens
Dragão constrói vitória no primeiro tempo e, depois, começa a pensar na Supertaça com o Benfica, mas sem nunca se deixar beliscar pelos insulares
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O F. C. Porto segue firme na busca pelo lugar que lhe diz pertencer, o primeiro da Liga, ao vencer, sem contestação, um Nacional que nunca abdicou da forma de jogar, com linhas baixas e em contra-ataque, mesmo em desvantagem no marcador. Os azuis e brancos construíram a vitória na primeira parte e, na segunda, geriram esforços a pensar na Supertaça.
Sérgio Conceição tinha pedido uma entrada forte para ganhar e os jogadores portistas cumpriram o plano. Não foram avassaladores, mas renderam o suficiente para encostar o Nacional no meio campo defensivo. A verdade é que, no desenrolar da partida, o 4x1x4x1 dos insulares nunca se conseguiu esticar, fruto da grande pressão que os portuenses colocaram no meio campo ofensivo. Em 90 minutos mais descontos, o Nacional só visou a baliza portista em duas ocasiões, por Gorré e Rochez, ambos os casos resolvidos com facilidade por Marchesín.
Mérito da equipa de Sérgio Conceição, movida mais por transpiração do que por inspiração, mas que, mesmo assim, conseguiu ser a única das 14 que já disputaram esta 10.ª jornada a marcar na primeira parte. E logo em dose dupla. Sérgio Oliveira abriu o ativo na conversão de uma grande penalidade, a punir falta de Pedrão sobre Taremi, e Marega fechou a contagem, a passe do avançado iraniano, desviando a bola de Daniel Guimarães.
Se na primeira parte não houve nota artística, na segunda ainda menos. O F. C. Porto seguiu dominador, mas naturalmente já a pensar no jogo de quarta-feira, frente ao Benfica, para a Supertaça Cândido de Oliveira. Todas as substituições produzidas por Sérgio Conceição foram feitas com esse próximo jogo, que vale um título, em mente.
Na dança das substituições, o Nacional conseguiu melhorar ligeiramente as saídas para o ataque, mas nunca logrou beliscar o dragão. E Sérgio Conceição pôde tirar mais um ponto de satisfação desta partida: depois de dois jogos a encaixar golos, a equipa do F. C. Porto lá fechou a baliza, fruto do trabalho coletivo. Num jogo agressivo no bom sentido, o técnico portista só lamentará a mazela que obrigou Corona a sair.
