
Álvaro Santos Pereira afirmou, esta sexta feira, após uma visita a três empresas de Oliveira de Azeméis, que o tecido empresarial português está a reinventar-se, mas que todos terão que trabalhar mais para superar a crise.
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Segundo o ministro da economia, "existe uma revolução silenciosa a acontecer na indústria portuguesa e que as empresas estão cada vez mais a apostar na internacionalização e em produtos de alto valor acrescentado" mas que não basta pois num "momento de sacrifícios e dificuldades, temos que tomar consciência de que só trabalhando mais, só arregaçando as mangas e só empenhando-nos em mais trabalho, mais dinamismo, mais inovação e mais empreendedorismo é que sairemos da crise nacional".
Para além dos subsídios e ajudas do Governo, Álvaro Santos Pereira defende que "as empresas precisam que o Estado as ajude a ter melhores condições de negócio e de investimento". Diz ainda que com a crise internacional que vivemos e com a crise nacional em que estamos, não podemos estar descansados nem baixar os braços.
O ministro garante, contudo, isso implicará mais esforço. "Todos vamos ter que trabalhar mais - não há o mínimo de dúvidas sobre isso", assegura. "Num momento de sacrifícios e dificuldades, temos que tomar consciência de que só trabalhando mais, só arregaçando as mangas e só empenhando-nos em mais trabalho, mais dinamismo, mais inovação e mais empreendedorismo é que sairemos da crise nacional".
Quanto ao número de horas adicionais não remuneradas que esse esforço poderá vir a representar no horário laboral de cada trabalhador, o ministro da Economia argumenta que, "mais do que falar em X número de horas, o que interessa é criar condições para esse X número de horas ser utilizado de forma racional e competitiva, de forma a que as empresas possam produzir e exportar mais, para saírem da crise actual".
