O governo alemão considera "imprescindível" levar a cabo mais reformas para "superar a rigidez" do mercado laboral em Espanha e na Grécia, refere a revista semanal "Der Spiegel".
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A "Der Spiegel", que cita um relatório interno parcial do governo de Angela Merkel sobre o Pacto para o Crescimento da União Europeia (UE), afirma que o governo alemão também considera que são necessários mais sacrifícios em Itália.
Berlim defende que os membros da UE devem aplicar mais ajustamentos em termos de austeridade para superar a crise económica.
Neste relatório é reconhecido que todos os países membros adotaram "uma mobilização geral" para reformar as suas estruturas e competitividade.
No entanto, no caso de Itália, o relatório defende que há "mais margem de manobra para liberalizar o mercado laboral", refere a "Der Spiegel".
Em relação a França, o relatório afirma que até agora os planos de consolidação se traduziram essencialmente num aumento das receitas, mas que os gastos públicos não foram reduzidos.
A análise do governo de Berlim admite que as reformas precisam de tempo para surtirem efeitos, ainda que simultaneamente considere que é necessário conquistar rapidamente exitos.