É uma oportunidade para as duas partes. Quem vende escoa o stock. Quem compra gasta menos naquela peça que andava debaixo de olho. Não há uma fórmula de cálculo universal, há normas estabelecidas, cada vez mais maleáveis.
Corpo do artigo
As estações do ano já não marcam a época, a tradição já não é como era. E as promoções atrás de promoções baralham as regras do jogo. Seja para que lado for, a economia pula e avança.
Beatriz Casais, docente de Marketing na Universidade do Minho, aborda vários aspetos neste mundo dos saldos, esse escoamento de stock, de excedentes de produção por vários motivos, é uma nova coleção que está a chegar, são os limites da sazonalidade, esse fôlego para a economia. “É bom para as empresas que escoam o stock e tiram algum retorno, com menos receita naturalmente.” E não só. “Os saldos também são uma forma de chegar a outros mercados com menor poder económico.” A outros segmentos de público. “Há consumidores que estão muito atentos à époSaldos, saldos, saldos. E o mundo parece que vira do avesso. Tudo mais barato, há que aproveitar, pesquisar o que vale a pena, comprar em loja ou comprar online, aquele artigo que anda debaixo de olho há já algum tempo. Vale ou não a pena? A lei pede transparência a quem vende. Quem compra tem de fazer contas à vida e decidir. Há, no entanto, vários fatores e diversas condicionantes nesta equação. Os saldos existem para escoar stock. Mas as promoções a toda a hora trocam as voltas à cabeça dos clientes. Cálculos feitos, os saldos fazem a economia rolar, apesar dos preços mais baixos. Ponto final.