As novas regras de comércio eletrónico vão afetar a Shein e a Temu? Saiba o que está em causa
Ao abrigo da nova Lei dos Serviços Digitais, Bruxelas está a apertar o controlo sobre as marcas chinesas baratas. E prepara já novas regras.
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Encomendas da China estão em causa?
Há um novo plano de ação de comércio eletrónico da União Europeia (UE) que visa aumentar a coordenação entre as autoridades alfandegárias, eliminando a isenção de taxas, e os mecanismos de vigilância da qualidade dos produtos chineses baratos.
Quais são as marcas mais visadas?
As novas regras podem atingir plataformas de comércio eletrónico como a AliExpress, a Shein e a Temu. A plataforma de moda Shein, por exemplo, tomou a Europa de assalto, com muitas peças de roupa a custarem menos de dez euros.
Qual é o ponto da situação?
A Comissão Europeia planeia eliminar gradualmente a isenção de taxas alfandegárias nas encomendas abaixo de 150 euros, o que permite que fornecedores estrangeiros vendam produtos baratos sem pagar imposto. As taxas servirão também para financiar a recolha e tratamento ecológico da roupa usada.
O volume de compras é grande?
No ano passado, 4,6 mil milhões de encomendas de baixo valor entraram na UE, o equivalente a 12,6 milhões por dia, três vezes mais do que em 2022. Mais de 91% das encomendas avaliadas em menos de 150 euros vieram da China.