A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição defende que todas as lojas que estavam impedidas de abrir ao domingo, assim que o decreto-lei hoje, quinta-feira, aprovado estiver em vigor, começarão a abrir.
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"Estou convencido que todas as lojas que estavam impedidas de funcionar [ao domingo] assim que a lei estiver em vigor começarão a abrir", disse à Lusa o director-geral da APED.
José António Rousseau revelou não ter indicação de "nenhuma empresa associada que não esteja a pensar abrir aos domingos".
O responsável da APED realça que "se o diploma hoje aprovado for igual ao que saiu o conselho de ministros [de 22 de Julho], a partir do momento em que o decreto-lei entrar em vigor, após publicação em Diário da República, "as empresas são livres de adoptar logo o horário que considerarem mais conveniente".
"Se for publicado no mês de Agosto, admito que em Setembro é possível ter todas as grandes superfícies abertas aos domingos", acrescentou José António Rousseau.
A APED estima que a harmonização do horário dos estabelecimentos comerciais vai criar 8 mil empregos e terá um impacto de 2,5 mil milhões de euros até 2017.
"A definição dos horários é de grande importância, porque materializa um princípio fundamental que está consagrado nos estatutos, que é defender a livre concorrência e a liberdade de acesso ao mercado a todos os agentes económicos", defende.