O Fundo Monetário Internacional confirmou que a Grécia não reembolsou os cerca de 1,5 mil milhões de euros que lhe devia, no final do prazo, que terminou às 23.00 horas de terça-feira.
Corpo do artigo
Em comunicado adianta-se que a Comissão Executiva do FMI foi informada de que a Grécia está em falta e que agora só poderá receber novos empréstimos depois de pagar o que deve.
Da declaração curta do FMI, assinada pelo seu diretor de comunicação, Gerry Rice, consta a confirmação do pedido feito pelas autoridades gregas de uma extensão do período do reembolso, que terminava esta terça-feira dia 30 de junho, que vai seguir para apreciação.
Um adiamento permitiria à Grécia evitar entrar em incumprimento em relação à sua divida ao FMI, o que agravaria uma situação financeira que já é crítica.
Com este pedido, a Grécia utiliza uma disposição prevista na carta do FMI que permite "a pedido de um Estado membro" e sem votação "adiar" a data de um reembolso com um limite de 3 a 5 anos, que corresponde à duração dos seus empréstimos.
Esta disposição foi utilizada duas vezes na história do FMI, ambas em 1992, pela Nicarágua e pela Guiana, ex-Guiana Britânica.