O consumo privado e a atividade económica voltaram a cair em agosto mas em níveis menos acentuados do que em julho, ultrapassando já os 20 meses de quedas homólogas consecutivas, de acordo com o Banco de Portugal.
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Nos seus indicadores de conjuntura publicados, esta sexta-feira, a instituição liderada por Carlos Costa calcula que o consumo privado tenha registado nova quebra homóloga em agosto na ordem dos 4,9%, acumulando já 22 meses de quedas homólogas.
O decréscimo é, no entanto, menos acentuado que os -5,3% registados em julho, uma tendência que se tem verificado desde os 6,3% atingidos em fevereiro deste ano, a queda mais alta nos registos do Banco de Portugal, que datam de janeiro de 1978.
A atividade económica tem seguido um perfil muito semelhante, registando uma queda de 2,3% em agosto, também menos pronunciada que o registado nos meses anteriores.
As quedas na atividade económica têm sido menos pronunciadas desde dezembro de 2011, altura em que atingiu a maior quebra da série desde que há registo, nos 3,4%.