A avaliação bancária das casas bateu um novo recorde ao subir para 1321 euros por metro quadrado em dezembro, mais nove euros do que em novembro, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados esta terça-feira.
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Esta avaliação significa um aumento de quase 100 euros face a dezembro de 2018, quando estava nos 1220 euros por metro quadrado (m2).
Em dezembro, quando o valor médio de avaliação bancária de pedidos de crédito para compra de habitação se fixou em 1321 euros/m2, a região com maior subida face a novembro foi a Região Autónoma dos Açores (2,3%), enquanto a Madeira registou a única descida (-1,2%).
Nos apartamentos, em dezembro, o valor médio de avaliação bancária foi de 1408 euros/m2, aumentando 9,7% relativamente ao mês homólogo, sendo o valor mais elevado registado na região do Algarve (1755 euros/m2) e o mais baixo no Centro (1112 euros/m2).
Comparando com novembro, o valor para apartamentos subiu 0,4%, tendo a Região Autónoma dos Açores apresentado a maior subida (3,6%) e a Região Autónoma da Madeira a menos acentuada (0,1%).
Mas face a dezembro de 2018, a Região Autónoma dos Açores apresentou o crescimento mais expressivo (13,8%) e a Região Autónoma da Madeira o mais baixo (6,6%).
O valor médio da avaliação para apartamentos T2 subiu 12 euros, para 1456 euros/m2, os T3 subiram cinco euros, para 1312 euros/m2. No seu conjunto, estas duas tipologias representaram 83,2% das avaliações de apartamentos realizadas em dezembro.
O valor médio da avaliação bancária das moradias foi de 1172 euros/m2 em dezembro, o que representa uma subida de 4,7% em relação mesmo mês do ano anterior, tendo sido os valores mais elevados registados no Algarve (1696 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (1644 euros/m2), tendo o Centro registado o valor mais baixo (1009 euros/m2).
No conjunto do ano, a média de avaliação foi de 1286 euros/m2, mais 7,9% do que em 2018, tendo o INE observado um crescimento do valor de avaliação em todas as regiões, com as regiões Algarve e Norte a apresentar as variações de maior intensidade (10,9% e 8,7%, respetivamente).