Os consumidores estão a “comprar gato por lebre”, alerta o setor da olivicultura. A ASAE está atenta ao comércio do azeite, depois de o preço do produto ter subido nas lojas por causa das quebras na produção.
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A escassez e o aumento do preço do azeite estão a aumentar o risco do surgimento de práticas fraudulentas no comércio do produto. Em plataformas digitais prolifera a venda ilegal de garrafões, sem qualquer rótulo e que geram dúvidas quanto à origem e à qualidade. Há também o reporte de assaltos a ocorrer no Alentejo. A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) está atenta e a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) vai criar um canal de denúncias.
Numa conhecida plataforma de comércio eletrónico é possível encontrar vários garrafões de azeite a serem vendidos sem rótulos e a indicação de quem os produz. Há embalagens de cinco litros de “azeite caseiro” com “baixa acidez” a custar pouco mais de 17 euros, com os vendedores a garantir “entrega gratuita em casa”. Os produtos são alegadamente oriundos de vários pontos do país, desde Trás-os-Montes ao Alentejo.