Os portugueses desembolsaram, em média, 8,8 milhões de euros por dia em comissões bancárias entre 2007 e o primeiro semestre de 2019.
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As margens financeiras da Banca desceram em consequência da baixa das taxas de juro e, apesar da redução de custos com pessoal e balcões, foi necessário reforçar as taxas que os próprios clientes pagam por vários produtos e serviços. O volume total foi de 40,3 mil milhões de euros, segundo dados do Banco de Portugal, o equivalente a 50% do empréstimo da troika ao país.
"No atual contexto de taxas de juro negativas, em que a margem financeira se encontra muito pressionada, é inevitável que os bancos tenham que recorrer a fontes complementares de receita, como as comissões, absolutamente legítimas na atividade bancária, uma atividade económica e concorrencial como as outras e não um serviço público", refere a Associação Portuguesa de Bancos (APB), em declarações ao JN.
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