Os bancos credores da Grécia acordaram contribuir com 54 mil milhões de euros em três anos e 135 mil milhões a dez anos para o novo plano de resgate da economia helénica, anunciou o Instituto de Finanças Internacionais.
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A associação de bancos indicou, em comunicado publicado em Washington, citado pela agência AFP, que fez uma oferta para atribuir a Atenas um financiamento de "54 mil milhões de euros de meados de 2011 a meados de 2014 e um total de 135 mil milhões de euros de meados de 2011 até ao fim de 2020".
O Instituto de Finanças Internacionais (IIF) enumerou uma lista de 30 instituições financeiras voluntárias, 23 delas da União Europeia, três suíças, uma canadiana, uma do Koweit, outra do Peru e outra da Coreia do Sul.
"O programa oferece um conjunto de instrumentos novos aos investidores para mobilizar uma participação voluntária da sua parte, com o objectivo de [atingir] uma taxa de participação de 90%", refere a associação. "Estamos preparados para participar num programa voluntário de troca de dívida e num plano de compra de dívida concebido pelo governo grego", garantiu.
Neste sentido, existem quatro formas de participação dos detentores de obrigações gregas. Se decidirem manter o valor facial dos seus títulos de dívida, podem trocá-los por um novo "instrumento" com uma maturidade de 30 anos ou esperar que atinjam o seu termo para reinvestir neste instrumento.
Mas, se aceitarem um corte no valor facial dos seus títulos de dívida, podem trocá-los por "instrumentos" a 15 ou a 30 anos, sendo que os instrumentos com maior maturidade oferecem garantias mais sólidas.