O presidente do Conselho de Administração da Sonae, Belmiro de Azevedo, disse, esta terça-feira, que o financiamento não está a chegar às empresas, sublinhando ser preciso falar de empresas competentes, independentemente da dimensão.
Corpo do artigo
Em declarações aos jornalistas nas futuras instalações da Porto Business School, Belmiro de Azevedo lembrou que o problema do financiamento é a sua distribuição, tendo começado por ser canalizado para o Estado - que "não pode falir"-, seguindo-se a banca, "onde não convém que haja muitas falências", ainda que "algumas eventualmente limpavam um bocado o território".
"Quem não vive sem dinheiro é a atividade económica e, portanto, o dinheiro tem de estar aí e não chega neste momento", afirmou o presidente do Conselho de Administração do Grupo Sonae, que reafirmou a ideia de que o Governo devia "criar emprego barato, remunerar os mais capazes e pagar o satisfatório para as pessoas viverem aos menos capazes".
Belmiro de Azevedo salientou que é preciso falar de "empresas competentes" e não da dimensão das companhias: "Há pequenas empresas que são muito competentes e outras que não são. Há grandes empresas que são muito competentes e outras que não são".