O presidente da Sonae, Belmiro de Azevedo, defendeu esta quarta-feira que Portugal necessita de ter pessoas mais competentes, escusando-se a comentar as medidas já anunciadas do acordo estabelecido com a 'troika' para não entrar em guerras políticas.
Corpo do artigo
"Ainda não li nada [sobre as medidas contempladas no âmbito da ajuda internacional] e não quero falar neste momento. Talvez fale amanhã [quinta-feira]. Para não me meter nas guerras políticas só digo que "o que faz falta ao país são pessoas competentes", afirmou à agência Lusa o empresário nortenho, que participou nas Conferências do Estoril.
O primeiro-ministro, José Sócrates, anunciou na terça-feira à noite, numa comunicação ao país, que o Governo conseguiu um "bom acordo" com a 'troika' internacional com vista à ajuda financeira a Portugal. O empréstimo será de 78 mil milhões de euros durante três anos e inclui a recapitalização da banca, caso seja necessária. A 'troika' é constituída pelo Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional (FMI).