O primeiro-ministro, Sílvio Berlusconi, afirmou que o novo plano de austeridade adoptado pelo governo italiano foi "muito apreciado" pelo presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, e pela chanceler alemã, Agela Merkel.
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Este sábado, "tive uma longa conversa telefónica com Angela Merkel, falei também com o presidente do BCE (...) e recebi da parte de ambos uma profunda apreciação", disse Berlusconi citado pela agência de notícias italiana Ansa.
Segundo referiu, "o tema da conversa não foi apenas sobre Itália, mas também sobre o euro e a Europa em geral. Todos seguem com atenção o que o governo italiano se comprometeu a cumprir", referiu o chefe do governo, acrescentando que entre este sábado e domingo terá "outras conversas telefónicas", nomeadamente, com o presidente da União Europeia, Herman Van Rompuy, e com o presidente francês, Nicolas Sarkozy.
"Creio poder afirmar que é difícil imaginar que um outro governo na Europa tenha realizado um trabalho como o nosso, em tão pouco tempo, e pôr em marcha um programa tão rico em conteúdo", enfatizou.
Questionado pelos jornalistas sobre se pensa manter o ministro da Economia Giulio Tremonti até ao final da legislatura em 2013, o chefe do governo respondeu: "Sim, absolutamente".
O governo italiano anunciou, na sexta-feira, a adopção de um novo plano de austeridade no valor de 45,5 mil milhões de euros em dois anos de modo a conseguir regressar ao equilíbrio em 2013 (e não em 2014) e travar as pressões especulativas dos mercados.
O novo plano vai permitir recuperar 20 mil milhões de euros em 2012 e 25,5 mil milhões em 2013, adiantou Berlusconi.