O PSI20, principal índice da bolsa portuguesa, seguia ao início da tarde a perder quase 8% para 4.907,92 pontos, em linha com as principais praças europeias.
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As fortes perdas registadas pelas bolsas de Xangai e Hong Kong estão a influenciar negativamente as principais praças europeias, com os futuros dos mercados acionistas norte-americanos a apontarem uma tendência de baixa na abertura, que acontece dentro de menos de uma hora.
Cerca das 15.00 horas, a bolsa portuguesa derrapava quase 8%, para os 4.907,92 pontos, o valor mais baixo desde 7 de janeiro deste ano, quando tocou nos 4.606,25 pontos, com todos os títulos no vermelho.
Lisboa lidera as perdas das principais praças europeias. Paris e Frankfurt perdiam 7% e a bolsa grega estava a cair 11%.
Pelas 13.37 horas, a Altri e a Pharol, antiga PT SGPS, lideravam as perdas, recuando mais de 7%, seguidas da Portucel, Banif, Sonae e Jerónimo Martins, que deslizavam mais de 6%.
A Galp Energia, NOS, BPI, BCP e CTT perdiam mais de 5%.
A EDP Renováveis e a Semapa eram os títulos que menos perdiam na bolsa portuguesa, embora recuassem mais de 2%, seguidas da Ren, que desvalorizava 3,0%.
A EDP, as construtoras Teixeira Duarte e Mota-Engil e a Impresa recuavam mais de 4% no início da tarde.
No seguimento da recente desvalorização do yuan pelo Banco da China, que levou à queda global das bolsas, agora a medida do Governo chinês - permitir que os fundos de pensões públicos no país pudessem adquirir (até 30%) em ações - "não teve os resultados esperados" e "aprofundou a desconfiança" dos investidores, adiantaram hoje analistas citados pela Bloomberg.