O CDS-PP enalteceu, esta quinta-feira, o abandono da chamada TSU dos pensionistas nas medidas a adotar pelo Governo, destacando que tal decisão permitirá "preservar uma paz social e uma solidariedade geracional" tidas pelo partido como "muito importantes".
Corpo do artigo
"Ficou definitiva e absolutamente esclarecido que não avançará a chamada TSU dos pensionistas, o que é sem dúvida uma notícia muito boa e muito importante para 3,5 milhões de pensionistas que seriam afetados por esta notícia", defendeu a deputada Cecília Meireles.
A centrista falava aos jornalistas na Assembleia da República, pouco depois de o vice-primeiro-ministro Paulo Portas e a ministra das Finanças Maria Luís Albuquerque terem anunciado que Portugal teve nota positiva nas 8ª e 9ª avaliações da 'troika'.
Para Cecília Meireles, Portugal não está ainda no "crescimento desejado" mas está "mais perto" do objetivo de recuperar a autonomia no financiamento, até depois de terem sido revistos em alta indicadores macroeconómicos como o crescimento económico previsto para 2014.
A contribuição especial sobre as pensões, que ficou conhecida como a TSU das pensões, não avançará no próximo ano, anunciou o vice-primeiro-ministro Paulo Portas.
O resultado das avaliações foi apresentado pela ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, e pelo vice-ministro Paulo Portas, mas desta vez na Presidência do Conselho de Ministros, num dia em que o Governo não fez o habitual briefing na sequência da reunião semanal do Governo.
"A chamada TSU das pensões não avançará", garantiu Paulo Portas, dizendo logo de seguida que isso não quer dizer que a convergência entre os regimes de pensões da Caixa Geral de Aposentações e o regime geral de pensões tenha caído também.