O indicador de clima económico do Instituto Nacional de Estatística melhorou ligeiramente em março, a primeira vez que este indicador aumentou desde outubro de 2010.
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O indicador de clima económico (calculado através de inquéritos a empresas de vários setores de atividade) atingiu em março um valor de -4,8, um valor marginalmente menos negativo que o registado em fevereiro (-4,9).
Também o indicador de confiança dos consumidores (calculado através de inquéritos a particulares) registou uma ligeira melhoria em março, embora continue em níveis muito próximos de mínimos históricos.
Os indicadores de confiança do Instituto Nacional de Estatística (INE) são calculados através de médias móveis de três meses dos saldos de respostas extremas a inquéritos - isto é, um número negativo significa que houve mais respostas pessimistas que otimistas.
O indicador de clima procura medir as expetativas dos agentes económicos quanto à evolução da atividade. As expetativas continuaram em março a não ser boas, apesar da ligeira melhoria.
No caso do setor da construção e das obras públicas, voltou a bater-se um recorde negativo (-69). No comércio e na indústria houve um pequeno desagravamento do sentimento negativo relativamente ao mês anterior.
Já o indicador de atividade económica, calculado a partir de dados quantitativos (como por exemplo o consumo de energia ou a oferta de emprego), voltou a degradar-se em fevereiro, mês com os dados mais recentes. Este indicador caiu 1,6% em fevereiro, o quinto mês consecutivo em queda.