Ativistas da Climáximo colaram hoje cartazes na fachada da Galp, em Lisboa, com a cara de Paula Amorim, presidente do conselho de administração, acusando a empresa, o Governo e a família Amorim de contribuírem para o "colapso social e climático", associando-os às mortes causada pelo calor extremo.
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A ação coincide com o dia em que a empresa anuncia um aumento de 24% de lucro, para um valor de 890 milhões de euros, nos primeiros nove meses do ano. Matilde, estudante de mestrado e porta-voz deste protesto identificada pela organização apenas pelo primeiro nome, afirma, citada em comunicado, que "os donos disto tudo enchem os bolsos com fortunas milionárias à custa das nossas vidas".
As críticas desta estudante espelham as mensagens nos cartazes: "A Paula Amorim está a assassinar milhares de pessoas. O governo tem sangue nas mãos", numa referência aos acionistas da empresa e aos milhares de mortos anualmente associado ao calor extremo e às alterações climáticas. O grupo pede o desmantelamento da empresa cujos principais acionistas são a família Amorim.
A Climáximo apela ainda à participação na ação de resistência civil em massa "Parar Enquanto Podemos", no dia 23 de novembro, altura em que estarão a ser fechadas as discussões na Conferência das Nações Unidas pelo Clima (COP29) assim como do Orçamento de Estado, em Portugal.