Condutores ficam a perder 37 milhões por mês com subidas na taxa de carbono
Governo travou três descidas dos combustíveis desde agosto, medida que penaliza, de forma acumulada, em 6,9 cêntimos por litro a gasolina e em 7,5 cêntimos o gasóleo.
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Os consumidores de combustíveis poderiam estar a pagar menos 6,9 cêntimos por litro na gasolina e 7,5 no caso do gasóleo (valores já com IVA). Porquê? Entre 23 de agosto e 13 de setembro, o Governo agravou por três vezes a taxa de carbono. Tendo em conta o consumo mensal médio, de um e de outro combustível, o Estado retém, já após as três subidas acumuladas, mais de 37 milhões de euros por mês.
O cenário repetiu-se três vezes, a primeira em agosto e depois em duas ocasiões já em setembro. Os donos de veículos a combustão liam, à sexta-feira, a notícia de que os preços do gasóleo e da gasolina iam descer na segunda-feira seguinte. Mal a boa-nova era posta a circular, o Governo apressava-se a anunciar que, afinal, o cenário seria diferente. O valor da taxa de carbono, parte integrante do preço final, aumentaria ou, no mínimo, neutralizaria a descida esperada do custo final para o consumidor.