A empresa Águas do Alto Minho (AdAM) anunciou, este sábado, que vai proceder "à regularização de consumos não faturados em 2020", através do envio de duas faturas aos consumidores. Uma referente ao mês de janeiro e outra, diferenciada com cor amarela, que apresentará valores relativos ao período em que a cobrança esteve suspensa no ano passado.
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"Em abril de 2020, a AdAM suspendeu a faturação aos seus clientes por um período de 35 a 90 dias, numa média de cerca de dois meses. Esta suspensão teve como objetivo resolver problemas no sistema de faturação e evitar cobranças não devidas", explica a empresa em comunicado divulgado este sábado, acrescentando que "após o reinício da faturação em junho de 2020, e com a normalização do sistema de faturação, a AdAM inicia agora o procedimento de regularização dos consumos não faturados".
Recorde-se que a Águas do Alto Minho, no arranque da sua atividade em janeiro de 2020, emitiu fraturas "com anomalias, afetando cerca de 15 mil consumidores". Uma das situações mas caricatas foi a de um consumidor de Vila Praia de Âncora, que recebeu fatura da água no valor de mais de 50 mil euros.
Para corrigir a situação, que gerou polémica na região, foi suspensa a faturação. A cobrança relativa a esse período, diz a empresa, chegará agora através do "envio de uma fatura adicional, de cor amarela, referente ao valor dos consumos não faturado em 2020, na mesma carta da fatura de janeiro de 2021".
"Ou seja, os clientes receberão duas faturas, uma normal, referente ao período dos últimos 30 dias, e outra, de cor amarela, referente ao valor não faturado em 2020", sublinha a AdAM, informando que possibilita o pagamento "de forma fracionada".
A AdAM entrou em atividade há um ano para 107 mil consumidores de sete municípios do Alto Minho (Viana do Castelo, Arcos de Valdevez, Ponte de Lima, Vila Nova de Cerveira, Paredes de Coura, Caminha e Valença).