Dia 20 de setembro, no CCB, debate-se a Fiscalidade no OE2023. Numa manhã de debate promovido pelo Dinheiro Vivo, DN, TSF e JN para perspetivar o que se espera no próximo ano.
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A transformação energética, com os desafios da escassez e da necessidade de independência europeia dos fornecedores tradicionais (sobretudo Rússia) e a ambiciosa agenda para a descarbonização são condicionantes. Que acrescem às amarras da inflação e do fim dos apoios do BCE e regresso às taxas de juros a subir, às interrupções e condicionamentos logísticos, à falta de mão-de-obra e de matérias-primas, à degradação das condições de competitividade e à urgência de melhorar a produtividade e estimular o consumo num momento de perda de poder de compra sem precedentes.
O governo entrega o primeiro OE completo da maioria absoluta dia 10 de outubro, num contexto de aplicação do PRR para transformar a economia que sai da covid, mas fortemente condicionado pelos efeitos ainda da pandemia e agora acrescidos das consequências da guerra, que gerou uma enorme inflação obrigando a uma alteração de paradigma e gerando imensas dificuldades à economia.
Como deve desenhar-se o próximo OE?
É o desafio proposto pelo GMG nesta manhã de debate, que contará com intervenções do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, e do founding partner da Lobo, Vasques & Associados Carlos Lobo, seguidas de um painel de debate que representa as áreas de atividade mais afetadas pela carga fiscal - da distribuição à indústria, da energia ao consumo, dos impostos especiais sobre o tabaco às grandes empresas.