Direção-Geral do Consumidor recebeu mais de sete mil reclamações no ano passado. Prestação e qualidade dos bens ou serviços são os motivos que geram mais insatisfação.
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A Direção-Geral do Consumidor recebeu 609 queixas por mês no ano passado, com a maioria das reclamações a envolverem o setor das comunicações eletrónicas. A prestação e a qualidade dos bens ou serviços são os motivos que geram mais insatisfação nos consumidores. Por sua vez, as queixas relacionadas com serviços bancários financeiros dispararam 17%. De acordo com a DECO, que também registou este crescendo de queixas, o motivo prende-se com as várias alterações da relação das famílias com a banca, nomeadamente ligadas com a bonificação dos juros no crédito à habitação ou com a fixação da prestação do próprio crédito.
Em 2023, os consumidores apresentaram 7317 reclamações junto da Direção-Geral do Consumidor (DGC), tutelada pelo Ministério da Economia. No entanto, é o valor mais baixo nos últimos quatro anos. Em 2022, a entidade recebeu 10 189 reclamações, em 2021 tinham sido 9960; em 2020, foram 9212; e 11 269 queixas em 2019.