Os CTT anunciaram que a adesão à greve "está longe" dos números avançados pelo sindicato do setor, que indicou cerca de 95% de trabalhadores em contestação.
Corpo do artigo
O porta-voz dos CTT, Fernando Marante, disse à agência Lusa que as indicações gerais até ao momento, revelam "números muito abaixo dos valores lançados pelo Sindicato", sem contudo especificar os mesmos.
Fernando Marante acrescentou que só quando as lojas e os carteiros entrarem ao serviço, bem como os administrativos, se podem contabilizar os dados oficiais, remetendo para mais tarde o seu anúncio.
De acordo com o secretário-geral do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT), a greve, de 24 horas, contra a privatização da empresa de serviço postal regista uma adesão que ronda os 95%.
De acordo com o sindicalista, estes números ainda podem subir, uma vez que não têm em conta os trabalhadores dos centros de distribuição e das estações de correio que ainda não abriram.
Em causa na marcação da greve de 24 horas está, de acordo com o sindicalista, a privatização da empresa de serviço postal, a diminuição de direitos com o sistema complementar de saúde e a diminuição dos postos de trabalho, além da defesa do serviço público de correios e do serviço prestado às populações.