A diretora geral do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, afirmou, este domingo, em Pequim, que a economia mundial evidencia "sinais de estabilização", apesar das dificuldades em fazer face a certas "fraquezas".
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"Os últimos anos foram extremamente difíceis em várias partes do mundo. E, nos últimos meses, a situação chegou a ser sinistra", disse Christine Lagarde.
Contudo, "hoje em dia vemos sinais de estabilização, sinais de que as políticas estão a dar frutos. As condições de mercado evoluíram e os indicadores económicos recentes começam a melhorar, incluindo nos Estados Unidos", acrescentou.
Lagarde saudou "os avanços importantes dados com a renovação do apoio à Grécia por parte do FMI e dos parceiros europeus".
"Na sequência deste esforço coletivo, a economia mundial não está mais à beira do precipício e nós temos razões para estar otimistas", insistiu a responsável do FMI.
Lagarde sublinhou, porém, que ainda havia "grandes debilidades económicas e financeiras para enfrentar", como a fragilidade contínua dos sistemas financeiros, a dívida pública e privada que continuam demasiado fortes em muitas economias desenvolvidas e os preços do petróleo muito elevados.
A responsável disse ainda que a China iria "continuar a reorientar os motores do crescimento económico do investimento e das exportações para o consumo doméstico" para uma melhor repartição dos frutos do crescimento.