O grupo Inditex, líder mundial de venda de roupa a retalhado, teve lucros de 2.791 milhões de euros no primeiro semestre fiscal (fevereiro a julho), mais 0,8% do que mesmo período de 2024.
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As vendas do grupo dono de marcas como a Zara cresceram 1,6% comparando o mesmo semestre do ano passado e alcançaram 18.357 milhões de euros.
O resultado antes de impostos, juros, amortizações e depreciações (EBITDA) da Inditex cresceu 1,5%, para 5.114 milhões de euros.
A Inditex teve lucros de 5.866 milhões de euros no exercício fiscal de 2024, o maior de sempre e um aumento de 9% em relação a 2023.
Sobre os resultados no primeiro semestre deste ano, que revelam uma desaceleração no crescimento, o diretor-executivo da Inditex, Óscar García Maceiras, citado num comunicado, considerou que a empresa teve "um rendimento sólido" entre fevereiro e julho, "com vendas satisfatórias num contexto de mercado complexo e mantendo sólidos níveis de rentabilidade".
Óscar García Maceiras defendeu que os resultados mostram "a solidez do negócio da Inditex".
Quando apresentou os resultados e 2024, a Inditex disse que estimava investir cerca de 1.800 milhões de euros no exercício fiscal de 2025, sobretudo, "na otimização" dos espaços comerciais, em "integração tecnológica e "na melhoria das plataformas online".
"O nosso foco contínuo na otimização e digitalização de lojas continua a ser chave", afirmou a empresa.
As vendas em lojas físicas da Inditex em 2024 cresceram 5,9% enquanto as vendas online aumentaram 12%.
A Inditex fechou o exercício fiscal de 2024 com 5.563 lojas em todo mundo, incluindo as primeiras no Uzbequistão.
A empresa espanhola é dona de marcas como a Zara, Berhska, Stradivarius ou Massimo Dutti.
A multinacional foi fundada em 1963 como uma pequena empresa sediada na província espanhola de La Coruña (Galiza), cidade onde abriu a primeira loja Zara em 1975.
É também a maior empresa espanhola em termos de capitalização bolsista.