O presidente executivo da Sonae, Paulo Azevedo, afirmou hoje, quinta-feira, que um chumbo do Orçamento do Estado para 2011 seria um cenário "muito mau", considerando "importante os partidos porem-se de acordo" para que no final haja um documento aprovado.
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À entrada para o VI Encontro Europa, que hoje decorre na Casa da Música do Porto, o presidente executivo da Sonae respondeu aos jornalistas, quando questionado sobre o Orçamento do Estado para 2011, de que o cenário de um chumbo "seria muito" para Portugal.
"Acho que é importante os partidos porem-se de acordo. Não estou a tomar 'partido' de quem é que tem que se pôr de acordo com quem mas o resultado final tem que ser termos que ter um orçamento", enfatizou.
Num apelo a que as forças partidárias "se entendam", Paulo Azevedo sublinhou a necessidade "de quem propõe e quem tem que estar de acordo" chegarem a um entendimento para a aprovação do Orçamento do Estado para 2011.
Sobre a greve geral convocada para 24 de Novembro, o presidente da Sonae afirmou não concordar com esta já que "as medidas [de austeridade] são necessárias" e que no final será "pior ainda".
"A inovação não é uma solução de curto prazo, muito imediata, mas a médio e longo prazo é a solução para todas as economias do conhecimento", disse Paulo Azevedo sobre o encontro da COTEC.
Para o sucessor de Belmiro de Azevedo, "a curto prazo não há solução económica empreendedora" para uma crise com um tema que é financeiro.
"Nós devemos muito dinheiro e gastamos mais do que o que geramos. Não há solução de curto prazo a não ser rectificar isto", sublinhou.