O presidente da Caixa Geral de Depósitos, Fernando Faria de Oliveira, e a restante equipa de gestão foram reconduzidos para um novo mandato à frente do banco público.
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A CGD emitiu um comunicado que oficializa a manutenção nos cargos dos actuais membros da administração, dando conta que a decisão foi tomada na passada sexta-feira.
No documento, é revelado que a recondução teve em conta "a importância estratégica da CGD para a estabilidade do sistema financeiro nacional e para o financiamento da economia, nomeadamente a particulares e às pequenas e médias empresas (PME) e às empresas exportadoras".
A estes factores soma-se "a importância estratégica, na actual conjuntura, de assegurar a efectiva estabilidade na condução dos destinos da CGD, de forma a preservar a eficiência das suas condições de financiamento, a diversificação das respectivas fontes, a melhoria contínua dos seus resultados e a criação de valor para o Estado".
A equipa de gestores liderada por Faria de Oliveira obteve ainda "um voto de reconhecimento e confiança no conselho de administração e em cada um dos seus membros pelo trabalho realizado".
São assim confirmados os plenos poderes de gestão do conselho de administração da CGD no desempenho das suas funções.
"O accionista [Estado Português] considera ainda que é de absoluta necessidade a preservação do rating da CGD, reconhecendo o papel determinante da CGD, como banco líder em Portugal, para a robustez e estabilização do sistema financeiro nacional, bem como no suporte ao funcionamento agentes económicos", lê-se no comunicado.
De acordo com o mesmo documento, "no contexto actual, o accionista deliberou ainda que, no prazo máximo de 30 dias após o início de funções do novo Governo, deverá realizar-se uma assembleia geral da CGD para confirmação do mandato dos membros do conselho de administração".
A equipa liderada por Faria de Oliveira conta ainda com Francisco Bandeira, Norberto Rosa, Jorge Tomé, Pedro Cardoso, Rodolfo Lavrador e José Araújo e Silva.