A fatura da eletricidade no mercado regulado vai aumentar em média 3,7% a partir de 1 de janeiro de 2024, face aos valores praticados em dezembro de 2023. Os números são avançados, esta sexta-feira, pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).
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A ERSE explica, em comunicado enviado esta sexta-feira, que "os clientes que permaneçam no mercado regulado (...), ou que, estando no mercado livre, tenham optado por tarifa equiparada" terão um aumento médio anual no preço da eletricidade de 2,9% em 2024, face aos valores de 2023.
No entanto, se se comparar a variação mensal entre dezembro deste ano e janeiro do próximo ano, a subida média será de 3,7%. "Estes acréscimos estão em linha com a inflação prevista para 2024, o que representa uma variação nula em termos reais", acrescenta a reguladora.
A título de exemplo, a ERSE clarifica que a fatura média mensal a partir de janeiro de 2024 para um casal sem filhos, com consumo de 1900 kWh (quilowatt hora) por ano e potência de 3,45 kVA (quilo voltampere), será de 37,67 euros. O aumento será, por isso, em média de 1,05 euros.
Já para um casal com dois filhos, a fatura média mensal no próximo ano, com consumo de 5000 kWh por ano e potência de 6,9 kVA, será de 95,70 euros. A subida média será de 3,27 euros.
O quilowatt hora é uma unidade de medida de energia elétrica, que quantifica a energia consumida nos dispositivos, enquanto o quilo voltampere é uma unidade de medida da potência elétrica.
A reguladora acrescenta que havia 936 mil clientes no mercado regulado da eletricidade, em outubro deste ano, o que representa 6,3% do consumo total.