Festival Prisma/Art Light Tech regressa a Aveiro entre 4 e 7 de outubro
Evento de arte e tecnologia realiza-se em Aveiro com obras de criadores de várias nacionalidades, propondo uma relação mais equilibrada com a natureza.
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O festival PRISMA / Art Light Tech regressa nos próximos dias 4 a 7 de outubro. Organizado pela Câmara Municipal de Aveiro, o evento traz este ano algumas novidades, como o ganho de mais dois dias de atividade, mais locais de apresentação e mais artistas participantes. Serão 18 obras de 20 artistas, de oito nacionalidades, para ver em vários locais de Aveiro.
O PRISMA é um festival na interseção entre arte, ciência, tecnologia e património que reúne criadores de todo o mundo, numa combinação de instalações artísticas, projeções e obras site-specific para desenhar um roteiro por diversos locais públicos e edifícios históricos de Aveiro.
Este ano o PRISMA é dedicado à relação da humanidade com a natureza e tem por título ‘No Problemo’, uma expressão irónica que poderá traduzir a atitude do ser humano perante o meio ambiente, ignorando os sinais que mostram estar-se no caminho da catástrofe ambiental. Nesse seguimento, o festival celebra o papel dos artistas na defesa de uma atitude mais ativa, reunindo um conjunto de criadores que, através da junção de arte e tecnologia, se dedicam a celebrar a beleza natural do nosso planeta. Cada um à sua maneira, mostram como é possível pensar num equilíbrio entre os elementos da complexa equação da vida.
Este ano o PRISMA é dedicado à relação da humanidade com a natureza e tem por título ‘No Problemo’, uma expressão irónica que poderá traduzir a atitude do ser humano perante o meio ambiente
Entre os artistas presentes conta-se o francês Jérémie Bellot, que traz uma instalação de luz de grande escala onde a água assume o protagonismo, formando uma tela onde se joga com a perspetiva e a ilusão de ótica. Também a intervenção de LasermanCZ, da República Checa, promete dar nas vistas, sendo uma obra de videomapping criada para a fachada do edifício da Antiga Capitania de Aveiro, onde a água assume novamente um papel importante.
Já a dupla Pierce Warnecke, dos Estados Unidos da América, e Clément Edouard, de França, aborda a água enquanto memória, mostrando uma instalação cinética composta por rochas recolhidas num rio em França. Quanto a Robertina Sebjanic, aborda o meio ambiente dos ouriços-do-mar e coloca em questão as suas condições de subsistência. Numa interação próxima entre plantas e seres humanos, a dupla francesa Scenocosme apresenta uma instalação onde o toque é instrumental na criação de sons.
O PRISMA tem este ano duas atividades geradas com a comunidade artística. Uma é a Escola de Videomapping, dedicada à capacitação de criadores aveirenses, que chega agora à quarta edição e mostra novos trabalhos dos vencedores das edições anteriores. A outra é a estreia de um concurso de luz que reúne três designers para apresentarem as suas propostas, sendo eleito um vencedor no final do evento.
Mas há outras novidades para explorar neste festival, estando toda a informação disponível em prisma.aveiro.pt.