O líder da missão em Portugal do Fundo Monetário Internacional (FMI), Poul Thomsen, considera que a introdução de mais meia hora de trabalho diária no sector privado terá impacto e que sem as reformas estruturais "o programa irá falhar".
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"Sim, isto terá um impacto. Não penso que seja uma panaceia", respondeu Poul Thomsen durante a conferência de imprensa de apresentação dos resultados da segunda avaliação ao programa português pela 'troika', após ser questionado pelos jornalistas sobre o impacto desta medida. O representante do FMI sempre foi o elemento que mais vezes defendeu publicamente e de forma veemente a primeira opção que foi descartada pelo Governo, a redução da Taxa Social Única para os empregadores.
O responsável defendeu ainda mais uma vez a importância das reformas estruturais para o sucesso do programa e para o reequilíbrio da economia portuguesa, indo ainda mais longe ao defender claramente que sem reformas, o programa falha.
"Se não tivermos as reformas estruturais este programa irá falhar", disse.