Emprego parcial regista subida mais forte de que há registo no 1.º trimestre. O país tem 1,3 milhões de precários, dos quais 380 mil são muito precários.
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No final do primeiro trimestre, o Instituto Nacional de Estatística (INE) apurou perto de 1,3 milhões de trabalhadores em situação precária ou muito precária em Portugal, número que traduz um crescimento homólogo de 5%, o pior arranque de ano desde 2010, estava a República prestes a capitular nos mercados da dívida.
Os vínculos precários - contratos a prazo e outros tipos de contratos (que englobam recibos verdes, trabalhos sazonais e pontuais) - estão, inclusive, a subir mais rápido que a criação de emprego sem termo. Alastraram 6% para 773,4 mil casos.
Além destes, e após quatro trimestres consecutivos de queda, as situações de subemprego (pessoas a tempo parcial que trabalham menos horas que o desejado e que também se podem enquadrar no conceito de precariedade) tornaram a subir, somando agora 252 mil casos.