Um porta-voz da Presidência Francesa declarou, este domingo, que se "se existe um problema em Itália, é o coração da zona Euro que é afectada" e reiterou o empenho dos dirigentes franceses e alemães em ajudar a Itália a resolver o problema da dívida.
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Segundo aquele porta-voz de Sarkozy, a Itália irá fazer aquilo a que se comprometeu e os esforços do Estado italiano para resolver a situação "não são colocados em causa por ninguém", num momento em que o jornal "La Stampa" avança este domingo que o FMI prepara um plano de auxílio financeiro ao país no montante de 600 mil milhões de euros, caso a crise se agrave.
O plano de resgate do FMI, que prevê entre 400 e mil 600 milhões de euros, permitirá à Itália dispor de uma "janela" de 12 a 18 meses para pôr em prática um plano de redução das despesas orçamentais e encetar reformas económicas destinadas a incentivar o crescimento em vez de refinanciar a dívida, adianta "La Stampa".
O FMI garantirá este empréstimo a uma taxa entre os quatro e seus por cento, bem inferior à taxa obtida por este país nos mercados internacionais para colocar obrigações da dívida, a dois e cinco anos, e que atinge os sete por cento.