O novo presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte prometeu uma gestão mais eficaz dos 3,3 mil milhões de euros dos fundos europeus para a região.
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Fernando Freire de Sousa iniciou funções esta terça-feira, substituindo Emídio Gomes, exonerado pelo Governo por "incumprimento reiterado das orientações da tutela", especificamente relativas ao reforço do financiamento a dar a alguns municípios da Área Metropolitana do Porto.
Na apresentação aos trabalhadores da casa, Freire de Sousa assumiu como prioridade gerir de forma mais eficaz o Norte 2020, de forma a promover a economia da região, e contribuir para restaurar o prestígio da CCDR-N.
O gestor ficará em funções até, pelo menos, o outono de 2017, já que o atual Governo comprometeu-se a promover a eleição indireta dos presidentes das CCDR nas próximas autárquicas.
Vices também mudam
Além de Emídio Gomes, também o vice-presidente Carlos Neves foi substituído. O pelouro de Ordenamento do Território até agora entregue a Neves será assumido por Ricardo Magalhães, um quadro da CCDR-N e antigo chefe de projeto da Estrutura de Missão do Douro, com experiência governativa em várias pastas ligadas ao ordenamento do território e recursos naturais.
A outra vice-presidência, que se encontrava vaga desde o início do ano, será ocupada por Ester Silva, investigadora do Centro de Economia e Finanças e professora da Faculdade de Letras, ambos da Universidade do Porto.