Governantes do G7 (grupo de sete países industrializados) vão discutir em breve formas de coordenar os seus bancos centrais para fazer face à agitação dos mercados financeiros, segundo fontes diplomáticas citadas pela agência AP.
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As mesmas fontes, que pediram anonimato, acrescentaram que a data precisa das discussões ainda não foi marcada.
O ministro das Finanças francês, François Baroin, cujo país ocupa actualmente a presidência do G7 (grupo que inclui ainda os EUA, o Canadá, o Reino Unido, a Alemanha, a Itália e o Japão), disse este sábado estar contacto permanente com os seus homólogos.
"Estamos a observar cuidadosamente a evolução do que poderá passar-se na segunda-feira", disse Baroin à rádio francesa RTL.
Na noite de sexta-feira, a agência de notação financeira Standard & Poor's reduziu a nota dos Estados Unidos de AAA (a máxima) para AA+, uma redução inédita na história da maior economia do mundo, motivada por receios quando ao nível de endividamento do Estado federal dos EUA.
Antes ainda da redução da nota dos EUA, o primeiro-ministro italiano Sílvio Berlusconi e o Presidente francês Nicolas Sarkozy já haviam apelado à realização de uma cimeira do G7 para discutir a crise das dívidas soberanas.