Mãe de Leiria acredita que "futuro é elétrico" e enumera outros benefícios, como não pagar IUC e ter garantia de oito anos.
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Catarina Leal, 34 anos, já tinha planeado comprar um carro elétrico, mas o apoio de quatro mil euros, concedido pelo Estado, foi determinante para tomar a decisão. Em vez de 37 mil euros, pagou a pronto 33 mil por um Peugeot novo, com as poupanças que amealhou. Ao fim de sete meses, garante que ter um veículo elétrico compensa pela poupança de combustível, por não ter de pagar imposto único de circulação (IUC) e por ter garantia de oito anos.
“Antes, gastava 120 euros de gasolina por mês. Agora, gasto, no máximo, 20 euros de eletricidade, a carregar em casa”, assegura Catarina Leal. “É preciso um dia inteiro até carregar a 100%, mas a carga dá-me para duas semanas, porque só o uso para ir trabalhar para Leiria e para ir a casa da minha mãe, a 25 quilómetros de distância”, explica. “Se não andar a acelerar muito, consigo fazer 290 a 300 quilómetros”, concretiza. Contudo, para “dar voltas maiores” e conduzir na autoestrada, continua a utilizar o carro a gasolina.