O Governo admite financiar "serviços privados de emprego" que coloquem no mercado de trabalho desempregados que não recebem subsídio de desemprego e conta definir até ao final do ano o enquadramento necessário para tal.
Corpo do artigo
"Se se verificar, nas experiências piloto, que os serviços privados de emprego têm sucesso na colocação de desempregados não subsidiados, o Estado admite pagar a essas agências por esse serviço", disse aos jornalistas o secretário de Estado do Emprego Pedro Martins.
O governante referiu que existem países na Europa, como a Inglaterra, que têm essa experiência, com sucesso, e defendeu que o importante é que os desempregados sejam colocados no mercado de trabalho.
"Vemos com interesse essa possibilidade e contamos ter até final do ano o enquadramento necessário para isso, embora não seja uma prioridade", disse Pedro Martins.
O secretário de Estado falou aos jornalistas num encontro informal sobre o programa de relançamento do sistema público de emprego, aprovado, esta quinta-feira, em Conselho de Ministros.
O Programa de Relançamento do Serviço Público de Emprego inclui oito eixos e um conjunto de medidas que visam fomentar a captação de ofertas de emprego, cooperar com parceiros para a colocação de desempregados, reestruturar a rede de Centros de Emprego e Centros de Formação Profissional, entre outras.
O Governo quer aumentar em 50% o número de colocações de trabalhadores desempregados até 2013, ou seja dar trabalho a mais 3.000 pessoas por mês.