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Os descontos de todos os trabalhadores para a Segurança Social vão aumentar de 11% para 11,2% do salário bruto, mas as empresas, que pagam 23,75% não verão qualquer alívio. O Governo avança assim com um agravamento da Taxa Social Única, sem dar qualquer incentivo à criação de emprego.
De acordo com o Documento de Estratégia Orçamental 2014-2018 (DEO), entregue no Parlamento, uma das medidas que o Governo avança - que compensa a eliminação da atual Contribuição Extraordinária de Solidariedade (que será substituída por uma nova CES chamada contribuição de sustentabilidade) - com "um aumento de 0,2 pontos percentuais da contribuição do trabalhador para os sistemas de previdência social, a suportar por todos os trabalhadores".
Este agravamento permitirá um aumento de receita na ordem dos 100 milhões de euros, diz o DEO. Todos os trabalhadores sentirão uma nova redução do seu salário líquido, mas pouco significativo.