A providência cautelar que ameaçava a privatização da TAP foi travada. A 24 horas do prazo-limite para a entrega de propostas de compra, o Governo invocou o interesse público e justificou perante o Supremo Tribunal Administrativo que a TAP não aguenta ficar mais tempo sem um investidor privado.
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"Travar a privatização acarreta condenar a TAP a uma reestruturação ou insolvência", refere o documento, composto por mais de 30 pontos que ajudam a defender o projeto de venda, apurou o Dinheiro Vivo junto de fonte ligada ao processo. Em causa estão os argumentos do Movimento não TAP os Olhos, que denuncia a existência de ilegalidades no caderno de encargos da TAP. Estas ilegalidades, defende o Movimento, a serem aceites pelo tribunal, teriam força para adiar o processo, a começar já pela entrega das propostas que têm de chegar até às 17 horas de hoje às mãos do Governo.
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